A ansiedade em pets é muito mais comum do que parece. Às vezes, o que a gente vê como uma “mania”, como latir sem parar ou destruir objetos, na verdade, é um sinal de que o animal está estressado, com medo ou inseguro.
Cães e gatos sentem emoções intensas e mudanças na rotina, barulhos altos ou a ausência do tutor podem ser gatilhos para esse tipo de comportamento.
Saber identificar o que é ansiedade e agir logo no início faz toda a diferença. Com atenção, paciência e alguns ajustes simples no dia a dia, é possível devolver ao pet a tranquilidade e o equilíbrio que ele precisa para viver bem.

Ansiedade em pets: como reconhecer os sinais
Perceber a ansiedade em pets pode ser um desafio, porque cada animal expressa o desconforto de um jeito.
Alguns ficam elétricos, outros se escondem e há os que demonstram o problema com atitudes que parecem “birra”, mas são puro desespero.
Alguns comportamentos que merecem atenção incluem, por exemplo:
- Latir, uivar ou miar sem parar, principalmente quando o tutor sai de casa.
- Destruir objetos, como sofás, portas ou brinquedos.
- Lamber as patas ou o corpo repetidamente, a ponto de causar feridas.
- Ficar agressivo ou irritado do nada.
- Tentar fugir ou se esconder em lugares pequenos.
- Perder o apetite ou, ao contrário, comer mais que o normal.
- Tremores, respiração acelerada ou salivação excessiva.
Esses sinais indicam que algo está incomodando o animal. Mudanças recentes, novos cheiros, ausência do tutor ou até o excesso de barulho no ambiente podem ser a causa.
Por que os pets ficam ansiosos?
A ansiedade não aparece de uma hora para outra. Na maioria das vezes, ela está ligada à rotina ou à forma como o pet se relaciona com o ambiente e com o tutor. Algumas das situações mais comuns incluem, por exemplo:
- Solidão: muitos animais não lidam bem com ficar sozinhos por longos períodos.
- Falta de estímulo: sem brincadeiras, passeios e desafios mentais, o pet acumula energia e frustração.
- Mudanças na rotina: uma viagem, mudança de casa ou até um novo morador podem causar insegurança.
- Traumas e experiências negativas: animais resgatados ou que passaram por abandono tendem a ser mais sensíveis.
- Barulhos intensos: fogos, trovões e obras próximas são gatilhos clássicos.
Em todos os casos, a ansiedade é uma forma de o pet dizer: “algo está errado, preciso de ajuda”.
O que fazer para tratar a ansiedade em pets
Tratar a ansiedade em pets requer paciência e constância. Não existe uma solução mágica, mas uma combinação de atitudes que vão ajudando o animal a se sentir seguro e confiante aos poucos.
Mantenha uma rotina
Animais se sentem mais tranquilos quando sabem o que esperar. Alimentar, passear e brincar nos mesmos horários traz previsibilidade e reduz o estresse.
Gaste a energia acumulada
O tédio é inimigo da calma. Passeios regulares, brincadeiras de busca, jogos interativos
Evite broncas
Quando o animal está ansioso, gritar ou punir só aumenta o medo. Reforce os comportamentos tranquilos com carinho, petiscos e elogios. Afinal, o reforço positivo é sempre o melhor caminho.
Crie um cantinho seguro
Monte um espaço onde o pet possa relaxar quando quiser. Pode ser uma caminha, uma caixa ou um cantinho com cheiros familiares, pois isso transmite conforto e segurança.
Use brinquedos e estímulos mentais
O chamado enriquecimento ambiental é ótimo para distração. Esconda petiscos pela casa, alterne brinquedos e ofereça desafios leves para o pet resolver.
Experimente produtos calmantes
Alguns produtos com feromônios ou florais podem ajudar. Eles imitam os cheiros naturais que transmitem segurança aos animais. Mas o ideal é sempre conversar com o veterinário antes de usar qualquer produto.
Procure ajuda profissional para tratar a ansiedade em pets
Se o caso for mais grave, um veterinário ou um comportamentalista animal pode indicar o melhor tratamento, às vezes, até com medicação. Mas o importante é não deixar o problema evoluir.
Como evitar que a ansiedade em pets volte
Depois que o pet melhora, o foco deve ser manter a calma no dia a dia. Nesse caso, a prevenção é o melhor remédio.
- Dê atenção de qualidade: um tempo exclusivo para brincar e interagir todos os dias, sem dúvida, faz diferença.
- Evite deixar o pet sozinho por muitas horas. Se precisar, conte com creches, passeadores ou vizinhos de confiança.
- Alimente e exercite o pet de forma equilibrada. Corpo e mente cansados ajudam a manter o equilíbrio emocional.
- Ensine o pet a lidar com separações curtas: saia de casa por poucos minutos e vá aumentando o tempo aos poucos. Isso o ajuda a entender que você sempre volta.
Essas pequenas atitudes, feitas com carinho, ajudam o pet a se sentir seguro e tranquilo mesmo quando está sozinho.
E quando a ansiedade é do tutor?
Pode parecer curioso, mas muitos casos de ansiedade em pets estão ligados ao comportamento do tutor. Os animais sentem quando estamos nervosos, tristes ou tensos e acabam refletindo isso.
Desse modo, se o dono demonstra insegurança ao sair de casa, o pet entende que algo ruim está prestes a acontecer.
Por isso, tente manter a calma, agir naturalmente e transformar a despedida em algo leve. Um simples “até logo” já é o suficiente.
Cuidar da ansiedade em pets é um gesto de amor
A ansiedade em pets é um sinal de que o animal precisa de mais segurança, atenção e carinho. Não é birra, mas sim uma forma de pedir ajuda.
Por isso, com paciência, rotina e estímulos certos, é totalmente possível devolver ao seu companheiro a calma e o equilíbrio que ele merece.
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